Osteoartrite

🦠 Etiologia:

  • Primária/Idiopática: não há causa conhecida.
  • Secundária: pós-traumática, artrite reumatoide, doença de Paget, osteopetrose (distúrbio genética que não recicla células ósseas antigas), infecção ou doenças articulares (GOTA, condrocalcinose).

🧬 Fisiopatologia:

  • Insuficiência cartilaginosa, acarretada pela degradação do tecido cartilaginoso com a consequente remodelação óssea e algum grau de inflamação sinovial.
  • Desequilíbrio do catabolismo e anabolismo. Com predomínio do catabolismo.
  • Condrócitos: maior fonte de enzimas degradadoras na AO.


🕵️‍♀️  Manifestações Clínicas:

  • Monoartrite. 
  • Não causa acometimentos extra-articulares. 
  • HDA: idosos, diminuindo o nível de atividade. Dor com suporte de peso e atividades.
  • Dor espontânea (localizada ou irradiada).
  • Rigidez pós-repouso (não superior a 30 min, geralmente matinal) = acúmulo de líquido sinovial na cavidade articular.
  • Parestesias (osteófitos ou ao estreitamento do espaço articular, comprimindo nervos periféricos adjacentes) e disestesias (hiperexcitabilidade dos nervos, por conta da inflamação).
  • Dor protocinética (piora com movimento continuado e melhora com o repouso).
  • Com a progressão da doença, a dor noturna pode ocorrer eventualmente, bem como a dor em repouso.
  • Exame físico: crepitação palpável e audível, limitação de amplitude articular, derrame articular.
    • Em casos + graves: erosões ósseas e cistos subcondrais.
  • Tem uma longa fase “silenciosa” e acomete todo o órgão articular.

⚠️ Fatores de Risco:

  • Idade
  • Sexo feminino
  • Predisposição genética
  • Obesidade
  • Estresse mecânico
  • Trauma articular
  • Doenças congênitas/desenvolvimento de osso e articulação
  • Afecção inflamatório precedente
  • Doenças endócrino-metabólicas

🔎 Diagnóstico:

  • Critério obrigatório: DOR.
  • Anamnese + Exame físico.
  • Rx: diminuição do espaço articular (assimétrica), osteófitos, esclerose subcondral (aumento da densidade), cistos subcondrais. Não poupam interfalangianas distais. Nódulos de Heberden (interfalangianas distais) e nódulos de Bouchard (interfalangianas proximais).
  • Hemograma normal.
  • Exame do líquido sinovial: aspecto amarelo citrino, com escassa celularidade (< 3.000 leucócitos/mm³), geralmente menos que 25% de células polimorfonucleares. Serve para diagnóstico diferencial de artropatia microcristalina por pirofosfato de cálcio.
  • Artrocentese: diagnóstico diferencial para artrite séptica.


💊 Tratamento:

Não medicamentoso:

    • Mudança do estilo de vida
    • Atividade física de moderada a baixa intensidade (fortalecimento muscular e controle de peso)
    • Fisioterapia
    • Órtese
    • Bengala

Medicamentosa:

    • AINEs (evitar caso risco cardiovascular)
      • Tópico: + eficaz na mão ou em superfícies superficiais
      • Crise aguda de GOTA (ação rápida): Indometacina
      • Condição crônica (meia vida longa, AR e osteoartrite): Piroxicam
    • Analgésicos: paracetamol (dor leve a moderada –  máx. 3 mg/dia), opioide.
    • Casos graves: tratamento cirúrgico.

Nota: Dor articular X Dor não articular

  • Dor articular: dor tanto à movimentação ativa quanto à passiva, geralmente com redução da amplitude de movimento.
  • Dor não articular: movimentação ativa é mais dolorosa que a passiva, e a amplitude de movimento está preservada na passiva e reduzida na ativa.

OBS: Gonartrose = osteoartrite no joelho.

Exame físico:

L amento 
anterior 
posterior 
Colateral 
medtal 
Colateral 
lateral 
Testes 
Gaveta 
anterior 
Jerk 
Pivot-shift 
Gaveta 
posterior 
Pivot•shi+t 
Estresse em 
valgo a 00 e 
Estresse em 
varo a e 300 
Forma de Exec ao 
Pacuente em decúbito dorsal, joedho a 300 de 
flexõo anterioriza o da 
Paciente em decúbito dorsal, quadril a 450, 
joelho a 900, sentar sobre o pé e transladar 
anteriormente a tibia 
Pac•ente em decúbito dorsal, partir da flexão 
de 900 do quadril e joelho, rotaçào interna da 
ema fazer extensSo com 
em val 
Partindo do final do Jerk, fazer flex&o do 
uadril e lho na mesma 
Paciente em decúbito dorsal. quadril 45'. 
joelho a 900, sentar sobre o pé e transladar 
teriormente a 
Paciente em decúbito dorsal. partir da flexio 
de 90a do quadril e joelho. rotaçào externa da 
o fazer extensào com 
em val 
Paciente em decúbito dorsal, apo•ar a coxa e 
valgizar a perna a partir do tornozelo, primeiro 
a 300 e 
Paciente em decúbito doesal, apoiar a coxa e 
varizar a perna a partir do tornozelo. primeiro a 
300 e 00

Semiologia dos meniscos 
Existem diversos testes para a avaliação dos meniscos. Vou 
rotação externa. Para avaliar o menisco lateral, faz-se o teste 
Testes 
Apley 
McMurray 
Steinmann I 
Stetnmann I 
modificado 
Marcha de 
Smulhe 
Bregard 
Forma de Execução 
Paciente em decúbito ventral, com joelho fletido a 900. faz-se a 
compressào axial com rotaçSo interna ou externa, 
Paciente em decúbito dorsal, faz-se a fiexio e extensão dos 
joelhos. palpando-se a interlinha articular medial ou lateral. 
Deve-se sentir dor ou um estalbdo, que representará lesão do 
menisco ipsilateral- 
Com o paciente sentado e os pernas para fora da mesa, faz-se & 
rotaçSo súbita do tornozelo. para interna ou externa. O 
paciente deve sentir dor no menisco correspondente. 
Com o pacvente em decúbito dorsal. quadnl a 452, joelho a 902. 
calcanhar apoiado, faz-se a rotação súbita, buscando-se o 
mesmo resultado do Steinman l. 
Pede-se ao paciente que fique de cócoras e, entSo, caminhe: 
deve indicar dor. geralmente na regiSo posteromedial do joelho 
— les&o do como posterior do menisco medial. 
Com o paciente sentado sobre a maca e as pernas para fora, 
faz-se a palpação da linha interarticular O paciente refere dor 
no menisco lesado, ipsilateral. 
Com o paciente sentado na camta e pernas para fora da 
mesa. faz-se a rotaçao lenta, interna e externa, O paciente deve 
referir doe menisco correspondente. 
Sim, ele é quase igual o Steinman I.

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